Criação de rede de enfrentamento da violência contra a mulher é discutida na Câmara
Muito emocionada, a líder comunitária Adriana Mara usou a Tribuna Livre na reunião da Câmara de terça-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Ela é muito amiga da mãe da garota de 16 anos que foi assassinada pelo ex-namorado e acompanhou toda a trajetória da vida da garota.
Num pronunciamento contundente, Adriana, cobrou ações efetivas do Executivo e dos órgãos ligados à área social no enfrentamento da violência contra a mulher. Ela ressaltou que “temos mecanismos, mas falta vontade política” e destacou que uma Conferência da Mulher foi realizada já há três anos e que o Conselho Municipal da Mulher precisa de uma sede para criar a rede de atendimento e acolhimento das mulheres vitimadas.
A vereadora Edênia Alcântara, que foi vice do Conselho quando Adriana era a presidente, disse que aprendeu muito com ela. Lembrou que na Conferência foram apresentadas propostas e demandas, mas nada foi implementado. Falou da existência de três CRAS e do CREAS, além da Secretaria de Desenvolvimento Social e que as mulheres precisam ser mais informadas sobre os atendimentos, o que pode ser feito pelas agentes comunitárias dos PSF´s indo a suas casas.
Edênia disse que seu primeiro projeto quando assumiu a vereança foi a criação da Comissão dos Direitos da Mulher.
O vereador Gustavo Dornas falou de seu projeto e do Kaio Guimarães que implementa a proteção à mulher e que os políticos têm a obrigação de estabelecer políticas públicas neste sentido.
Todos os vereadores parabenizaram as mulheres pelo seu dia.
