Policial

Agência de viagens deixa passageiros sem revéillon em Copacabana

O embarque e a viagem de 26 passageiros de Divinópolis que ocorreria às 21 horas da noite de sexta-feira 30/12, que intencionavam passar o Réveillon no Rio de Janeiro, nas areias da praia de Copacabana vendo a queima de fogos não aconteceu como deveria. Foram pagos cerca de R$ 250 reais para a viagem.Segundo uma das turistas que comprou o pacote, o ônibus simplesmente não apareceu.

A história foi só imbróglio. A denunciante que prefere não se identificar é uma das que registraram o Boletim de Ocorrência Policial no posto da Rodoviária, local mais próximo de onde o ônibus sairia para as areias de Copacabana.

O contato inicial foi feito por causa de um anúncio no perfil da agência no Instagram (@excursoes.miriamtur) quando ela negociou o preço para mais três amigos dela. O valor que era inicialmente R$ 250 por pessoa, caiu para R$ 180, que foi pago no início de dezembro. Há aproximadamente 10 dias o grupo de Divinópolis com 26 pessoas foi formado.

Ocorre que, segundo a frustrada turista, no dia do embarque, por volta das 15 horas a organizadora da excursão retirou quase todas as pessoas do grupo de whtasapp que ela havia criado. Foi quando o alerta foi ligado de que alguma coisa estava errada.

A organizadora da excursão teria criado um outro grupo, mas sem as pessoas de Divinópolis, com exceção de umas três pessoas, que conseguiram pegar o ônibus, não no local que havia sido combinado com o grande grupo, mas em outro.

O fato é que, aparentemente a empresa de turismo organizadora vendeu passagem acima da capacidade de um ônibus, pode ter tentado encher um segundo, mas não teria conseguido.

A turista de Divinópolis explica ainda que um único ônibus saiu de Belo Horizonte, passou em Pará de Minas, Itaúna e já estava lotado ao chegar em Divinópolis. Só haviam três poltronas livres e, por essa razão, pegou somente os três passageiros que estavam em outro local diferente do combinado com o grande grupo de 26 pessoas.

Após uma hora da chegada do “ônibus fantasma”, já que ele, o segundo não existia, os frustrados turistas, todos foram para um posto policial registrar o BO.

A responsável pela agência, Miriam Santos, deu a sua versão para os fatos:

“Infelizmente um dos ônibus estragou, de última hora também ficamos sem guia pra levar o pessoal. Com isso tivemos que cancelar um dos ônibus, alguns não aceitaram. Em Itaúna durante o embarque, o ônibus foi invadido por essa turma e não teve como buscar o pessoal de Divinópolis. Por contratempo pra reservar sempre enviamos (temos que enviar), para segurar a empresa de ônibus. Porém, assim como reservas de hospedagem, eles têm custo, gastam, o que enviamos fica de crédito. Todos serão ressarcidos, as devoluções serão feitas, por nossa conta, ninguém ficará no prejuízo. Somos responsáveis Estamos atuando há quase 7 anos”.

O prazo de ressarcimento dos valores não foi informado. A explicação foi contestada pela denunciante, que afirmou ter provas de que não ocorreu nenhum tipo de tentativa de invasão em ônibus em Itaúna, e reforçou que foi má fé mesmo. Terminou dizendo que as providências estão sendo tomadas.

Por Divinews

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