Gerais

Aumento de casos de Covid preocupa o país

Números de complicações, internações e até óbitos em decorrência do

quadro mostram a necessidade da manutenção de cuidados básicos e do

esquema vacinal completo

    Por meio da Nota Técnica 19/2022, o Ministério da Saúde alerta para uma

piora do cenário epidemiológico da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda

Grave) por Covid-19. Entre o início de Outubro e o final de Novembro/22,

por exemplo, o número de pacientes hospitalizados passou de 249 para

1889, um aumento de 659%. Já em relação a óbitos pela síndrome, os casos

foram de 52 para 221, crescimento de 325%. E com as festividades de

final de ano, férias de janeiro e o Carnaval, a tendência, segundo

especialistas, é de que a situação seja ainda mais preocupante em

praticamente todos os estados das cinco regiões brasileiras.

    Apesar de atingir todas as faixas etárias, crianças e idosos são as que

mais demandam atenção segundo o documento. Portanto, reforça-se a

necessidade de manter o esquema vacinal completo e seu comprovado efeito

protetor, principalmente diante do aparecimento de novas variantes.

Medidas sanitárias e de distanciamento, adotadas no início da pandemia,

ainda também continuam eficazes para conter o avanço da Covid em si e de

seus desdobramentos. Dentre os principais sintomas da SRAG estão

desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação

de ocigênio menor que 95% em ar ambiente, etc. Procure ajuda médica se

notar algum sinal.

    No Brasil, entre o início da pandemia e novembro do ano passado, foram

notificados mais de 3.000.000 de hospitalizações e mais de 800.000

óbitos decorridos da SRAG. Somente em 2022 estes números representaram

484.323 internações e 80.852 mortes. De acordo com o Secretário

Municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, “tão importante quanto

estar atento a qualquer sintoma, também se faz necessária atenção ao

aumento de casos, principalmente na rede pública de saúde. Cuidados

básicos e vacinação ainda não podem ser descartados por ninguém. Do

contrário disso, corremos o risco de jogar por água abaixo todo o

trabalho de enfrentamento que tivemos até agora”, alerta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *