Câmara: diretoria do SAAE fala sobre esgoto lançado no rio e ribeirões
Acompanhada do gerente operacional Renato Resende, a diretora da SAAE Alaiza Aline compareceu à reunião da Câmara de terça-feira, convocada pela vereadora Edênia Alcântara, que preside a Comissão de Meio Ambiente do Legislativo.
A Comissão foi acionada há mais tempo pelo vereador Da Lua, que apresentou em vídeo vários locais em que o esgoto está sendo lançado no Rio São João e ribeirões.
A vereadora Edênia e os integrantes da Comissão visitaram todos os locais apontados por Da Lua e fizeram denúncia ao Ministério Público e à FEAM. Inclusive, o SAAE está sendo multado.
Sobre estas multas, a diretora do SAAE falou que a autarquia está recorrendo de todas as autuações. Perguntada pelo vereador Gustavo Dornas, ela confirmou que o rompimento dos emissários no Rio São João foi provocado pela empresa terceirizada pela Infraestrutura, quando do desassoreamento do rio, que era necessário para evitar novas enchentes como aconteceu em 2021/22. Ela também falou que todas as sete condicionantes apresentadas pela FEAM estão sendo cumpridas, dentro dos prazos estipulados.
Respondendo a todas as questões propostas pela vereadora Edênia, o gerente operacional Renato Resende falou da execução do reparo dos emissários próximo a São Judas Tadeu e final da reta de Santanense, próximo à avenida JK, passando por Garcias até o Bairro Itaunense e na Avenida Manoel da Custódia.
A diretora Alaiza disse que já concluíram todos os estudos e aquisição de equipamentos e que os reparos estão sendo feitos com mão de obra própria do SAAE. Ela finalizou que que até o dia 31 de dezembro todos os reparos estarão concluídos.
A vereadora Edênia, que preside a Comissão de Meio Ambiente do Legislativo, foi quem solicitou a convocação da diretora do SAAE
O vereador Da Lua foi o primeiro a apresentar denúncias sobre o crime ambiental que estava acontecendo, com o esgoto sendo lançado no rio e ribeirões
Respondendo ao vereador Gustavo Dornas, o gerente Renato Resende disse que 114 litros por segundo estão sendo tratados na ETE, que tem capacidade para operar 400 litros, o que garante a sua eficácia até 2060.