Policial

Família de mulher que morreu em Divinópolis e foi enterrada por engano em Conceição do Pará deverá ser indenizada em R$ 80 mil

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o Complexo de Saúde João de Deus (CSSJD) e a funerária Jadapax. A decisão ainda cabe recurso.

Por g1 Centro-Oeste de Minas — Divinópolis


Foto: Câmara de Divinópolis/Divulgação

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o Complexo de Saúde João de Deus (CSSJD) e a funerária Jadapax a pagarem, juntos, uma indenização de R$ 80 mil para a família da divinopolitana Júnia Máxima, que teve o corpo trocado e enterrado por engano em Conceição do Pará. A decisão foi publicada na última quinta-feira (30) e cabe recurso.

Júnia esteve internada no CSSJD e morreu de Covid-19 em junho de 2021. Na ocasião, outra paciente, que era de Conceição do Pará, também morreu de covid no hospital.

Na entrega dos corpos, a funerária acabou levando o corpo de Júnia para Conceição do Pará. O erro só foi percebido após o sepultamento de Júnia na cidade vizinha.

Em notas, o hospital e a funerária afirmaram que não concordam com a sentença e que vão recorrer.

O CSSJD ressaltou “que sempre prezou pela excelência, e acima de tudo, pelo bem-estar e acolhimento aos pacientes e seus familiares. E que segue rigorosamente a legislação e os protocolos aplicáveis às instituições de saúde”.

A Japadax informou que “entende a gravidade dos fatos e que sempre se solidarizou com os familiares, mas não pode e nem vai concordar com a condenação imposta”.

A funerária ressaltou ainda que por determinação legal, a competência para manipular e identificar cadáveres no período pandêmico era exclusiva da Unidade Hospital e que a empresa só cabia o transporte do corpo.

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