Homem suspeito de abusar da filha é preso em hotel de Itaúna
Um homem de 33 anos, investigado por abusar da filha de 13 anos na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, foi preso em um hotel de Itaúna, na última quarta-feira 17/4.
Segundo a Polícia Civil, ele já havia sido preso na capital mineira, quando foi denunciado em fevereiro de 2023.
De acordo com a delegada Larissa Mayerhofer, o suspeito ficou preso até maio do ano passado
“Ele ganhou a liberdade, tendo em vista que no curso do processo a mãe e a vítima, ouvidas em juízo, desdisseram as declarações iniciais”
Porém, considerando a extensa ficha criminal do investigado, envolvido em tráfico de drogas e arma de fogo, e que as vítimas estavam sendo coagidas, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva dele.
O mandado foi concedido pela Justiça e cumprido pela equipe da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) com o apoio dos policiais civis de Itaúna.
“Após inúmeras tentativas e todo trabalho de inteligência, recebemos a notícia de que o homem estava escondido em um hotel de Itaúna e imediatamente as equipes se deslocaram e cumpriram o mandado de prisão dele”, concluiu a delegada.
Crime ocorrido em 2023
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar registrado no dia 20 de fevereiro de 2023, a corporação tomou conhecimento que a vítima estava no Hospital Odilon Behrens com a mãe.
Por telefone, a mulher contou à polícia que, durante a madrugada, presenciou o companheiro se masturbando e pegando nas partes íntimas da filha.
Militares deslocaram até o endereço da família e foram recebidos pelo suspeito. Ao perceber a presença dos policiais, ele tentou fugir e precisou ser imobilizado. Quando soube que seria preso, o homem ofereceu uma arma aos agentes de segurança para ser liberado.
Ao perceber que a tentativa de suborno não deu certo, ele ameaçou agredir a filha quando sair da prisão. Ainda segundo a polícia, o homem já era conhecido pelo envolvimento com o tráfico de drogas.
No hospital, a adolescente contou à mãe, na presença dos militares, que era abusada pelo pai há alguns meses. Os estupros aconteciam quando a mulher não estava em casa ou durante a noite, quando ela dormia.
Na época, o homem teve a prisão preventiva ratificada por estupro de vulnerável e foi encaminhado ao sistema prisional. A Polícia Civil também representou pela medida protetiva de mãe e filha.