Gerais

Queijos do Centro-Oeste mineiro recebem título “Super Ouro” na França

Queijos produzidos no Centro-Oeste de Minas foram premiados com o título ‘Super Ouro’ no concurso internacional “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers” realizado na França.

Na região, os títulos foram para queijos produzidos na Serra da Canastra, São Roque de Minas e Piumhi. Participaram do evento 46 países e o total de medalhas concedidas foi 331. O concurso foi realizado de 12 a 14 de setembro.

Ao todo, o estado conquistou 40 medalhas, de 57 faturadas por produtores brasileiros. Inclusive, o Brasil ficou em segundo lugar na competição, perdendo apenas para a França, anfitriã do evento. O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, comentou sobre a premiação.

“As 40 medalhas conquistadas por Minas Gerais no Mondial du Fromage deste ano revelam a força e o vigor da cozinha mineira, o cuidado e a excelência de nossos produtos artesanais e reafirmam a razão de Minas ser reconhecida, principalmente, por sua cozinha tradicional, citada por 30% das pessoas que visitam o estado”, disse.

Os produtos brasileiros foram enviados ao exterior com a organização da SerTãoBras, uma associação voltada para trabalhadores rurais. Segundo a instituição, concorreram 183 queijos de Minas Gerais, São Paulo, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Super Ouro

Os queijos produzidos em Minas Gerais que receberam o título ‘Super Ouro’, foram:

  • Queijo Minas Artesanal Quilombo na Cachaça – Ivacy Pires Dos Santos (Sabinópolis, região do Serro, Serra da Canastra);
  • Canastra Reserva do Ivair – Ivair José De Oliveira (São Roque de Minas, Serra da Canastra); Queijo Santo Casamenteiro – Laticínios Cruzília (Cruzília, Sul de MG);
  • Queijo Canastra Serjão Maturado 100 Dias – Sergio De Paula Alves (Piumhi).

Patrimônio cultural

Dentre os produtos típicos mineiros, o queijo artesanal é bastante famoso. Com sabores diferenciados e receitas exclusivas de mais de 200 anos, a iguaria produzida na região da Canastra, por exemplo, é registrada como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008.

“Trabalhar a singularidade da cozinha mineira e estimular o turismo rural é promover a diversificação da oferta turística, um dos pilares do Programa Reviva Turismo, contribuindo para a inclusão de novos atores na cadeia produtiva do turismo, ampliando o fluxo de turistas para o estado e fortalecendo a atividade neste momento de recuperação do setor”, concluiu o secretário.

G1 Centro-Oeste

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