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Que empate bom…
Muitas votações na Câmara de interesse do Executivo ficam empatadas e quem desempata? Resposta: o presidente da Casa, vereador Alexandre Campos. Sempre, é lógico, a favor do Prefeito Neider. Afinal, Alexandre se elegeu presidente da Câmara depois de uma manobra feita junto ao Prefeito, quando deixou de lado os antigos companheiros e surgiu encabeçando a chapa situacionista, composta, ainda, pelos vereadores Silvano Gomes e a novata Edênia Alcântara. Por sinal, Edênia não concordando com as ações do Alexandre Campos na condução dos trabalhos, renunciou ao cargo de Secretário.
Quem assumiu “ad hoc” na reunião de terça-feira foi o vereador Leo Alves, também estreante na vereança e que começou como oposição ao Prefeito e hoje já está ao seu lado.
E assim vamos nós!

Eleição da Mesa
Nos bastidores, ficamos sabendo que os vereadores Lucinho de Santanense (atualmente ocupando a Chefia de Gabinete da Prefeitura) e Silvano Gomes estão se movimentando para presidir a nova Mesa Diretora do Legislativo. A eleição acontece em novembro. Todos os dois são ligados ao Prefeito Neider, que deve jogar pesado para ter um aliado novamente ajudando a aprovar seus projetos, como se vê acontecendo atualmente.

Fusão eleitoral
Foi só a Justiça Eleitoral bater o martelo, validando a fusão entre DEM e PSL — e a consequente criação do União Brasil — para reaquecer a disputa pela presidência do partido no Rio. Velhos caciques do DEM, Rodrigo Maia e Sóstenes Cavalcante baixaram em Brasília para pressionar a direção nacional. Capitaneada por Sóstenes, a bancada evangélica na Câmara entrou na briga e está ameaçando retirar 26 deputados do novo partido, se a presidência no Rio não for entregue a Maia.
Com a filiação do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) descartada, lideranças do União Brasil trabalham para que a sigla não apoie formalmente nenhum candidato à Presidência da República. Integrantes da nova legenda citam questões regionais para defender que os diretórios tenham liberdade para decidir se estarão no palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou do presidente Jair Bolsonaro (PL). Com os diretórios estaduais liberados, avaliam, a agremiação conseguirá eleger uma expressiva bancada para a Câmara dos Deputados, prioridade definida pela cúpula partidária.

Pico já passou, mas é preciso continuar com os cuidados
O pico da atual onda de infecções pela variante ômicron já passou em Minas Gerais, segundo o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. ‘Ele estava projetado para 1º e 2 de fevereiro e a curva está descendo. Em algumas regiões, não está, mas nas maiores, Centro, Triângulo e Sul, está caindo bastante. Estamos descendo a curva como esperado e assim como observado em outros países’, disse, em coletiva de imprensa na quinta-feira (10).
A projeção do secretário é que o número de óbitos também volte a cair em duas semanas, após a diminuição das internações. Mesmo com a tendência de queda, Minas registrou mais de 26 mil novos registros de Covid-19 em 24 horas nesta quinta e se aproxima de 3 milhões de casos desde o início da pandemia. Por ora, a tendência global é de diminuição das restrições contra a Covid-19, enquanto a onda da ômicron perde força na Europa.

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