Policial

Médico assassinado por cobrar dívida de estelionatários em Pará de Minas

G 1 Centro-Oeste

 O médico Gabriel Rossi, de 29 anos, achado morto com os pés e as mãos amarrados, no último dia 03/8, foi assassinado por cobrar uma dívida de R$ 500 mil de um grupo de estelionatários, na cidade de Dourados (MS).

De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, durante entrevista coletiva na terça-feira 08/8. Ele também fazia parte do grupo que aplicava golpes financeiros, segundo as investigações, desde quando era estudante de medicina. Sua formatura ocorreu em março deste ano.

Na manhã da última segunda-feira 07/8, a Polícia Civil, em operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizou em Pará de Minas, a prisão de quatro suspeitos envolvidos na execução do médico.

suspeita de ser a mentora do crime é Bruna Nathalia de Paiva de 29 anos, que teria contratado por R$ 150 mil, Guilherme Augusto Santana, de 34, Keven Rangel Barbosa, de 22, Gustavo Kenedi Teixeira, de 27, para que assassinassem Gabriel.

Os suspeitos, todos naturais de Pará de Minas, foram levados para penitenciárias da região de MS – Foto Rádio Espacial

A Polícia Civil chegou até a suspeita, em Pará de Minas, após rastrear o celular de Gabriel, que foi levado no dia do crime. Ela inclusive, teria se passado pela vítima para conseguir dinheiro com amigos e familiares dele, como destacou o delegado Erasmo Cubas.

Ainda segundo o delegado, o médico tinha contato com Bruna, uma das “cabeças do esquema” e atuava fornecendo documento de pessoas, em tese, mortas e recebia cartões fraudulentos para utilizar.

Em uma dessas ações criminosas, Gabriel teria que faturar R$ 500 mil e como não recebeu, passou a ameaçar o grupo, inclusive Bruna, dizendo que entregaria todo o esquema, como explica o delegado.

De acordo com o delegado, diante do ‘desacordo’, Bruna contratou o trio para que matasse Gabriel. A mulher teria armado para que o médico encontrasse um amigo mineiro dela, em uma casa locada na cidade de Dourados, para repassar contatos sobre fornecedores de droga.

A mulher, junto com os 3 suspeitos saíram de Pará de Minas de ônibus e foram para Dourados para executar o médico, que foi torturado e morto por asfixia e estrangulamento. O corpo foi encontrado, com as mãos e pés amarrados em cima de uma cama, no dia 3 agosto.

Após o crime, o grupo voltou de avião para a cidade pará-minense, onde foram presos na última segunda 07/8, após operação conjunta com a Delegacia Regional de Pará de Minas, que ajudou com os endereços dos suspeitos, que foram encontrados em residências distintas.

Os suspeitos, todos naturais de Pará de Minas, foram levados para penitenciárias da região de MS e serão interrogados formalmente. O caso segue em apuração. Dos quatro alvos, apenas um deles possui registro policial em Minas Gerais por um crime de lesão corporal.

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