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Polícia Civil intercepta van no pedágio de Itaúna e apreende cerca de 1,5 tonelada de maconha

O Tempo/Viu Itaúna

Uma van que saiu do Paraná com destino à Belo Horizonte foi interceptada pela Polícia Civil no pedágio de Itaúna e nela, foram apreendida cerca de 1,5 tonelada de maconha. Durante a ação, o motorista do veículo, um homem de 38 anos morador de Contagem, na Grande BH, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Um segundo veículo que exercia a função de “batedor” conseguiu fugir da abordagem.

O veículo apreendido apresentava placas falsas, além de numerações de chassi e vidros adulteradas: havia sido roubado no dia 4 de abril deste ano, em Contagem.

SEGUNDO A PCMG, A VAN PERTENCE A UM “CONSÓRCIO” FORMADO POR FACÇÕES CRIMINOSAS ALIADAS. A SUSPEITA É DE QUE O MATERIAL, AVALIADO EM MAIS DE R$ 3 MILHÕES, FOI ADQUIRIDO POR DIFERENTES TRAFICANTES QUE SE UNIRAM PARA PAGAR MENOS PELO CARREGAMENTO. A DROGA ABASTECERIA AS BOCAS DE FUMO DE DIVERSOS AGLOMERADOS DE BELO HORIZONTE E CONTAGEM.

A ação foi desencadeada após a equipe da Divisão Especializada em Prevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores (DEPIFVRA), do Departamento Estadual de Investigação de Crimes de Trânsito (Deictran), apurar que um veículo tipo van, possivelmente adulterado, estaria sendo utilizado para realizar o transporte de materiais ilícitos, tais como armas de fogo e entorpecentes. Ainda segundo levantamentos, o automóvel teria saído do estado do Paraná em direção a Belo Horizonte.

Com base na informação, policiais se posicionaram estrategicamente na área de pedágio da estrada de Itaúna, quando por volta das 3h da madrugada o veículo suspeito foi avistado e abordado. Dentro dele foram localizados os tabletes de maconha. Por meio de vistoria veicular, constatou-se que o veículo apreendido apresentava placas falsas, além de numerações de chassi e vidros adulteradas, tratando-se de um veículo roubado no dia 4 de abril deste ano, em Contagem.

FACÇÕES DE FORA DO ESTADO A polícia ainda investiga se os criminosos envolvidos na compra da droga possuem envolvimento com facções paulistas ou cariocas.

“EM MUITOS CASOS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS USAM VEÍCULOS FURTADOS OU ROUBADOS PARA O TRANSPORTE DE DROGAS. POR ISSO, NÃO É INCOMUM REALIZARMOS UMA OPERAÇÃO PARA COMBATER ORGANIZAÇÕES QUE FURTAM E ADULTERAM VEÍCULOS E REALIZAMOS APREENSÕES DE DROGAS. AINDA NÃO SABEMOS SE ESSES TRAFICANTES QUE COMPRARAM A DROGA FAZEM PARTE DE ALGUMA FACÇÃO CRIMINOSA. PORÉM, SUSPEITAMOS QUE O GRUPO REALIZOU UM CONSÓRCIO PARA ADQUIRIR O MATERIAL. ASSIM, OS TRAFICANTES, QUE POSSUEM UMA ESPÉCIE DE PARCERIA, COMPRAM A DROGA JUNTOS, PAGAM UM VALOR MAIS EM CONTA E AINDA DIVIDEM O MATERIAL ENTRE ELES”, AFIRMA O DELEGADO RESPONSÁVEL, SÉRGIO PARANHOS. 

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