Política

Rosse Andrade e gestores da Secretaria de Regulação Urbana explicam na Câmara corte de árvores nas margens do Rio São João

Convidados pelo vereador Gustavo Dornas, o secretário de Infraestrutura e gestores da Secretaria de Regulação Urbana compareceram à reunião da Câmara de terça-feira para explicar e debater com os vereadores a supressão de árvores nas margens do Rio São João. A retirada das árvores tem sido questionada pelos moradores do entorno e pela população em geral.
O Secretário Rosse Andrade apresentou slides dos danos causados pelas chuvas em vários locais da cidade e disse que, além dos atendimentos pontuais à época (o Canteiro de Obras foi inundado quatro vezes), tiveram de priorizar a realização de obras mais prementes, uma delas, no Rio São João, que teve início no dia 6 de junho.
Cícero Tavares, Gerente de Obras da Secretaria Municipal de Infraestrutura, explicou que várias árvores tombaram no leito do rio e tiveram de fazer o desassoreamento para dar vazão e retirar as árvores em excesso para aumentar as margens e dar espaço para o uso de escavadeiras. Ele explicou que numa terceira fase será feito o replantio e sustentabilidade do talude. Numa quarta fase será feita a manutenção e conscientização da população sobre o plantio de árvores inadequadas no local.

Marcelo Augusto Rezende, Gerente Superior de Proteção ao Meio Ambiente, destacou que não se pode plantar aleatoriamente, pois árvores de grande porte causam danos e não são mata ciliar, como questionado nas redes sociais. Ele ainda destacou que o Ministério Público do Meio Ambiente e o Codema (Conselho Municipal de Defesa e Preservação Ambiental) estavam cientes das ações.

Rosse destacou a suplementação de 15 milhões aprovada pela Câmara para a realização das obras na cidade e R$ 1 milhão e 400 mil conseguidos junto ao FIT para a construção de gabiões, sendo R$ 300 mil usados na ponte do Bairro Itaunense. Ele explicou que estavam focados no São João, para depois passarem para o Capotos e o Ribeirão Joanica e que para eles também doía muito cortar uma árvore, mas era necessário, pois não tinha como se fazer o serviço com os servidores usando pás e enxadas.

Daniel Magalhães Pereira, Secretário Adjunto de Regulação Urbana, explicou o atraso na obras devido a documentação e orçamento pequeno que tiveram de priorizar até conseguir os recursos. Segundo ele, os recursos conseguidos junto ao FIT, além de demorar, foram ínfimos.
A vereadora Márcia Cristina falou que a população vai entender o que é preciso ser feito, mas que é doído ver vizinha chorando porque arrancaram árvores que plantou quando nasceram suas filhas.

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