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Auxílio emergencial: governo prevê 40 milhões de beneficiados em nova rodada e aprovação em três semanas

BRASÍLIA — O governo trabalha com o início de março para começar os pagamentos da nova rodada do auxílio emergencial. A equipe econômica espera aprovar, no Congresso Nacional, as propostas necessárias para garantir o benefício em no máximo três semanas. Enquanto seguem as conversas para o projeto no Congresso, os técnicos estão fechando os detalhes sobre quem terá direito ao benefício.

A intenção, neste momento, é reduzir o escopo do programa para pouco mais de 40 milhões de pessoas. O número é inferior à quantidade de pessoas que receberam o benefício em 2020 (67 milhões).

Os técnicos pretendem focalizar melhor o benefício e destiná-lo apenas às camadas mais pobres da população. O governo avaliou que, no ano passado, muita gente recebeu o benefício sem fazer jus ao pagamento. Naquele momento, argumentam os técnicos, não era possível estabelecer filtros rapidamente, sob o risco de atrasar os pagamentos.

Ainda não está decidido detalhes como se mães solteiras receberão o benefício em dobro, como foi no ano passado. A equipe econômica quer pagar no máximo quatro meses de benefício. Nesse período, a expectativa é que a vacinação contra a Covid-19 seja intensificada, reduzindo a necessidade de socorro emergencial aos mais vulneráveis. O time do ministro da Economia, Paulo Guedes, insiste num valor entre R$ 200 e R$ 250. No ano passado, o programa começou com R$ 600 (por três meses) e encerrou pagando R$ 300 (por quatro meses).

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